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Entenda as diferenças entre DIU de cobre e DIU Hormonal

Os dispositivos intrauterinos (DIUs) são métodos contraceptivos com um dos menores índices de falha. Aqui no Brasil, o DIU ainda não é muito popular entre as mulheres, principalmente pela falta de conhecimento e pelos mitos que circulam, como o de que podem causar infertilidade.

Basicamente existem dois tipos de DIU: o não-hormonal (de cobre e prata) e o hormonal (libera baixas doses de progesterona). Cada um deles pode ser recomendado para diferentes situações, de acordo com a expectativa de cada paciente.

DIU não-hormonal

Além do baixo índice de falha, o DIU não-hormonal (de prata ou cobre) pode durar de 3 a 10 anos, sendo necessários apenas exames de rotina para garantir que ele não se deslocou. Ao contrário do que pregam os mitos, o DIU não interfere na fertilidade, que é rapidamente reestabelecida após sua retirada. Por não conter hormônios, ele normalmente não interfere na libido, por exemplo, mas pode aumentar o fluxo menstrual e a ocorrência de cólicas. Pode ser usado por mulheres que nunca engravidaram, por adolescentes e por quem estiver em período de amamentação.

DIU Hormonal

Ele libera doses baixas de progesterona de forma controlada, deixando a camada do útero bem fina, o que pode diminuir ou até mesmo cessar o fluxo menstrual. A vantagem deste dispositivo é que ele não possui estrogênio, hormônio associado ao risco de trombose. Sua duração é de até 5 anos, atuando na diminuindo das cólicas menstruais. São exemplos o DIU Mirena® e o Kyleena®.

A escolha do tipo de DIU varia de acordo com as necessidades de cada paciente, e deve sempre ser discutida com o médico. Além disso, é preciso lembrar que a camisinha é o único método contraceptivo capaz de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), e, por isso, devem sempre ser usadas em conjunto com o DIU escolhido.

Fonte: Medical Site

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Orlando José de Freitas - Doctoralia.com.br